Criptomoedas que envolvam comunidades são tendências de sucesso para 2023, diz especialista

Se tem uma coisa que aprendemos, e percebemos, nesse bear market foi o poder que uma comunidade tem para salvar um projeto da falência, seja ele NFT, metavarso ou até mesmo uma criptomoeda.

Centenas de projetos que não tinham uma comunidade ativa faliram em 2021, enquanto os que mantinham uma comunidade forte e engajada permanecem até hoje.

BITCOIN E ETHEREUM

Isso acontece porque nenhuma tecnologia sobrevive nesse mundo sem a adesão popular, ela pode ser a oitava maravilha do mundo, se as pessoas a ignorarem, ela morrerá, certamente.

O mercado está em baixa e muitos projetos faliram, tinha muita coisa ruim, é verdade. Mas, o fator comunidade também fez muita falta para esses projetos.

Se tomarmos como exemplo o Bitcoin podemos ver a enorme comunidade que ele tem e que o sustenta de pé desde 2009, e olha que nesse período houve muitas altas e baixas no mercado de criptoativos.

Se formos falar de metaversos, podemos citar Upland, The SandBox e Decentraland, que possuem boas comunidades e permanecem ativos até hoje.

Upland, por exemplo, surgiu em 2019 e sabemos que em 2021 muitos jogos NFTs faliram, principalmente no final do ano. Upland, por sua vez, tem crescido mensalmente seu número de usuários ativos e feito grandes parcerias, a maior delas com a gigante do futebol mundial, a FIFA.

Criptomoedas que envolvam comunidades são tendências de sucesso para 2023, diz especialista

O CEO da token.com, Mel Gelderman, disse que nenhuma tecnologia sozinha é capaz de mudar o mundo, ela precisa de pessoas para se popularizar. Abre aspas para ele:

“O clima do mercado de criptomoedas atualmente oferece mais uma prova da importância da comunidade. Muitos projetos morreram devido ao bear market enquanto aqueles com as comunidades mais ativas ainda se mantêm fortes. Se uma comunidade não consegue resistir a um mercado em baixa prolongado, é improvável que dure vários anos devido à natureza cíclica do mercado cripto”, afirmou.

Ele ainda afirmou que, quem quiser ter vida longa nesse mercado deve procurar bons projetos com boas comunidades, olha só o que ele disse:

“A tokenização não é apenas comprar ativos e mantê-los. Cripto e Web3 oferecem uma abundância de oportunidades para ter um impacto real em projetos que esperam moldar o mundo. Novos adotantes devem sair e encontrar as comunidades com as quais se identificam. Porque tornar-se ativo no ecossistema é uma das maneiras mais seguras de durar a longo prazo – e com o tempo, os benefícios da tokenização devem ser enormes”, disse ele.

Gelderman afirmou que os “tokens sociais” seriam boas oportunidades para 2023 porque eles podem funcionar como uma espécie de “passe vip” para os indivíduos de uma comunidade, dando acesso a diversos benefícios que podem ser criados. Basicamente, um token tem que ter uma grande utilidade, ele ainda afirmou que alguns clubes de futebol fazem isso muito bem.

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