A empresa de cibersegurança WatchGuard relatou em uma de suas previsões que uma grande plataforma de metaverso pode ser hackeada em 2023.

Apesar de muita gente ainda não conhecer de fato o metaverso, é perfeitamente visível que o tema cresceu bastante nos últimos meses, na verdade desde o final de 2021 o tema vem sendo debatido, principalmente por causa de alguns jogos NFTs que prometiam implementar essa tecnologia.

Com toda essa procura pelo tema, é comum as empresas que trabalham com metaverso se preocuparem mais com a segurança, quanto mais um assunto tecnológico é falado, mais ele é alvo de estudos e ataques por parte dos hackers.

E porque os hackers vão querer atacar as plataformas de metaverso em 2023? A resposta é simples e conhecida, por causa dos dados.

Os dados pessoais de um indivíduo podem ser usados para diversas coisas e os invasores, sabendo disso, podem usá-los para auferir lucros.

Claro que as empresas já estão se movimentando quanto a isso e criando sistemas de cibersegurança robustos, afinal são os dados dos seus clientes que estão em jogo.

Quando falamos em dados em metaversos, o negócio pode ser ainda mais perigoso caso haja uma tentativa de hacking bem sucedida:

"Mas o metaverso da realidade virtual (VR) oferece um grande novo potencial para exploração e engenharia social. As pessoas já vazam muitos de seus dados privados on-line por meio de mouse e teclado - agora imagine um dispositivo com várias câmeras e infravermelho (IR) e sensores de profundidade que rastreiam também os movimentos de suas cabeças, mãos, dedos, rostos e olhos. Tudo isso acontece hoje se o usuário utilizar um headset moderno de VR ou realidade mista (MR) como o Meta Quest Pro. O que um hacker mal-intencionado poderia fazer com isso? Talvez crie um deepfake virtual do avatar online do usuário que também pode se mover e agir como ele." (Empresa WatchGuard).

Podemos ver que, para a empresa WatchGuard, o primeiro hackeamento do metaverso, podemos assim dizer, acontecerá por meio de dispositivos que trabalham com as novas tecnologias, como os aparelhos de realidade virtual, por exemplo.

O cuidado com a segurança sempre começa com o usuário comum, os hackers tendem a atacar primeiro o elo mais fraco da corrente, ou seja, o usuário desinformado que clica em qualquer coisa na internet. Esteja sempre atento!