Durante as eleições de 2024 no Brasil, Jessé Sangalli, do Partido Liberal (PL), destacou-se como o vereador mais votado da região Sul do país, com uma forte base de apoio entre os entusiastas de Bitcoin e defensores do libertarianismo.
Reeleito para um novo mandato a partir de 2025, Jessé obteve 22.966 votos válidos no pleito do último domingo (6), tornando-se o vereador mais votado não apenas em Porto Alegre e no Estado do Rio Grande do Sul, mas em toda a região, superando candidatos até mesmo de Santa Catarina e Paraná.
Conhecido por sua defesa do Bitcoin, Jessé Sangalli participou, em 2022, do evento Bitcoin Pizza Day na capital gaúcha, o que o motivou a apresentar um projeto de lei para reconhecer a data no calendário oficial da cidade.
O projeto foi aprovado e sancionado ainda naquele ano pelo prefeito de Porto Alegre, destacando Jessé como um defensor do uso de criptomoedas e da liberdade econômica.
Com o apoio de quase 23 mil eleitores, Jessé conquistou mais votos que qualquer outro candidato a vereador na região Sul.
Sua trajetória política começou em Viamão, onde foi eleito pela primeira vez em 2016. Já em 2020, ele alcançou uma cadeira na Câmara de Vereadores de Porto Alegre, sendo agora reeleito com um número expressivo de votos. Em 2022, tentou uma vaga como Deputado Estadual, mas ficou na suplência.
Porto Alegre, a maior cidade da região Sul e a quinta maior do Brasil, confia agora em Jessé para continuar representando seus interesses.
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Em suas redes sociais, onde acumula quase 100 mil seguidores, o vereador se descreve como "antipetista" e defensor de pautas de liberdade econômica. Formado pela Escola Preparatória de Cadetes do Exército e atualmente policial judicial, Jessé tem se posicionado contra o aumento de impostos, salários políticos e outras medidas que considera contrárias ao princípio da liberdade individual.
Entre suas iniciativas, está o projeto "Concreta Beco", que visa pavimentar áreas de difícil acesso na cidade, sem depender da atuação do governo.
Além disso, ele se posiciona contra a burocracia excessiva, fiscalizações rigorosas de trânsito, pedágios urbanos e a demarcação excessiva de faixas exclusivas para ônibus, propondo uma gestão pública mais enxuta e eficiente.
Em uma entrevista recente, Jessé brincou: "Devia ter comprado mais Bitcoin em 2014", reforçando seu compromisso com a inovação tecnológica e o fortalecimento da economia descentralizada.
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